sábado, 29 de novembro de 2008

O novo projeto firma parceria entre Zênite o designer JorgeSilva

Assinado a nova parceria entre a Zênite e o designer JorgeSilva para atendimento de uma nova conta. Nada mais nada menos que a Goóc empresa que tem por característica em seus produtos a reciclagem e o reaproveitamento de materiais. Projeto este que atendera o desenvolvimento da nova linha feminina, o que sem duvida nenhuma será um grande desafio, pois os produtos da Goóc representa em seu seguimento um case de sucesso. Abaixo vídeos de campanha da Goóc.

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segunda-feira, 3 de março de 2008

CRIATIVIDADE SOB VÁRIOS ASPECTOS


A diferença entre os seres humanos e o resto da natureza está no comprometimento do homem ser e vir a ser. No decorrer de nossa existência, somos voluntários de novas realizações e desbravadores de caminhos nunca explorados. A existência da mudança no que diz respeito a valores do indivíduo, tecnologia, modo de vida, entre outros aspectos, constante na era em que vivemos. Rollo May, coloca estes aspectos relacionados com a palavra coragem, onde o seu significado está ligado às múltiplas decisões que o homem toma diariamente com o compromisso de ser autêntico, excluindo o conformismo, renovando virtudes e valores. De termos sensibilidade suficiente para perceber o que está em sua volta, de ouvir com o corpo, valorizando a expressão do ser como arte e prazer. Vencer a alienação buscando novos conhecimentos, mesmo sabendo que esta procura provocará sempre ansiedade e expectativa. Buscar a verdade acima de tudo e ter a certeza de que ela é a fonte do saber e do conhecimento, descobrir novas formas, ter coragem de mudar, ser criativo.

Conforme o autor a base de toda a criatividade é o ser encontrar a realidade da experiência, compreender os símbolos que nos rodeiam indentificando-nos com eles, ter a capacidade de saber comunicar nossas experiências por meio deles, pois caso contrário estaríamos marcados pela inexistência da criatividade. A coragem criativa que May relata é a base para a consciência que devemos ter e direcionar novos esforços contribuindo para a estruturação de novas eras, mesmo que simples e modestas forem nossas realizações, mas sempre com satisfação e coragem para mudar. No ato da criação queremos ser imortais. Ao criar algo novo induzimos a uma forma nova, distinguindo o seu criador como um ser diferente aos demais. O homem realizando o seu eu no mundo, manifestado pela criatividade, mas um processo criativo consciente, estudado, a expressão da própria liberdade do ser na busca de dar a vida a algo completamente inédito, onde o ato criativo do indivíduo é o encontro interior com o seu eu no momento de criar. Um aspecto importante a relatar é a distinção entre o talento e a criatividade, em que o conceito de encontro torna claro esta diferença, pois o talento pode ser algo que foi dado à pessoa e a criatividade só existe no ato, requer engajamento, ou seja, ser criativo é entregar-se completamente ao desafio que está em suas mãos, com intensidade de percepção e um alto nível de consciência. A descrição dos sintomas que o autor faz do criador no momento do encontro chega à inibição do parassimpático, ou seja, todo o sistema nervoso que controla o bem estar de nosso organismo torna-se absorto no momento que estamos no processo criativo e o ponto culminante da criação é o regozijo, definido com a emoção que acompanha o mais alto grau de consciência podendo florescer nas mais variadas formas. Rollo May coloca que a criatividade continua com intensidade variável não controlada diretamente pela vontade e que o aumento de percepção não significa no aumento do conhecimento consciente, ou seja, o ato criativo estará ligado ao abandono e à absorção implicando no aumento perceptivo da personalidade. Não adianta ter só força de vontade, deve-se ter determinação, é esta força que ativa todos os níveis de nossas experiências, ativa também os aspectos mais profundos da percepção e intensifica o encontro, onde a intensidade do ato criativo deve relacionar-se de forma objetiva. Esta intensidade de consciência que faz parte do ato criativo utiliza-se do termo êxtase, uma qualidade de relacionamento onde uma das partes é emoção, para melhor caracterizá-la, ex-stasis, significa ficar fora de e surgiu do princípio dionisíaco; teatro grego baseado nas orgias de Dionísio. Absorvendo a totalidade do indivíduo, este termo representa a ação do subconsciente e inconsciente em sintonia com o consciente; é supraracional. Isto tudo leva a premissa de que só podemos ver com maior clareza e precisão quando a nossa razão está comprometida com a emoção. Sua característica está no estado em que a dicotomia entre a experiência subjetiva e a realidade objetiva é superado, e onde nascem os símbolos revelando novos significados.O inter-relacionamento do homem com o seu mundo é outro aspecto em que estudamos a criatividade do indivíduo de modo que um não possa existir sem o outro. Esta inter-relação é um processo que a todo o momento faz-se presente em todas as suas relações significativas, é inseparável da criatividade de cada indivíduo intensamente consciente com o seu mundo. Das profundezas do nosso íntimo nasce um potencial de conhecimento que o próprio indivíduo desconhece, fazendo aflorar idéias, soluções como surgidas do acaso, mas que na verdade são oriundas de dimensões inconscientes da experiência. A exploração deste potencial tem uma relação direta com a criatividade, o que acontece é que de alguma forma o inconsciente ultrapassa os princípios do consciente como se existisse uma polaridade oposta entre o fato inconsciente e o consciente. Com a união do inconsciente com o consciente, ocorre o momento da transparência iluminada, feito por fusão dinâmica e rápida, culminando em êxtase, intensificando os sentidos e ampliando a capacidade de pensar e o processo sensorial, fortalecendo nossa memória. O compromisso é outro fator importante para o desencadeamento do processo criativo, pois esta percepção origina-se das áreas do inconsciente onde a nossa preocupação é mais intensa. E, no final, no momento exato de transição entre o trabalho e a pausa, origina-se a intuição. Ao relaxarmos, a percepção súbita surge nesta mudança, onde o inconsciente transpõe o trabalho intenso libertando-se dos controles internos para que as idéias originais possam nascer. Conforme o relato do matemático Jules Henri Poincaré, o mais provável é que, no momento da iluminação, o descanso ativa o trabalho inconsciente, estimulando o consciente e restituindo a força e clareza à mente. Desta forma, segundo Poincaré, as características desta experiência são:

1) a rapidez da iluminação

2) a inspiração é contrária aos pontos básicos que o consciente está preso

3) a luminosidade da inspiração

4) a experiência da certeza imediata (quando a inspiração criadora vence as barreiras e se torna consciente

5) período de trabalho árduo (ocorre antes da inspiração)

6) período de descanso (ocorre o trabalho inconsciente)

7) alterar o trabalho com o descanso (geralmente aqui ocorre a inspiração)

Muitas vezes o ato criativo, pelo fato de ser um fenômeno do inconsciente, original e irracional, possui um traço místico em sua formação, como se algo sagrado e imutável surgisse como se por encanto e na simplicidade de nos deparar com uma nova realidade criados pela relação do inconsciente temos a convicção desta nova verdade. Entretanto no mundo em que vivemos a tecnologia e a máquina, devido a suas características ordenadas e lógicas, representam uma ameaça ao ato criativo. A criatividade está ligada à liberdade de criar, no sentido mais puro e livre. A perda desta originalidade, por ser um fenômeno irracional, ameaça nossa existência, pois de alguma forma estará impedindo a criatividade do espírito, o sentido da vida, o rompimento com o prazer. A criatividade do espírito, estruturada nos impulsos irracionais do inconsciente, são uma ameaça aos padrões racionais e ordenados da sociedade. Alexander Blok (1921) chama de vontade criativa a possibilidade do artista liberar todos os seus elementos interiores, uma liberdade secreta, expressão das formas do pré-consciente e do inconsciente. Cézanne defende, como a melhor definição de criatividade, decorrente do ato de encontro que o homem, por meio de sua percepção, seus sentidos, sua estrutura nervosa, experimenta como veículo de inspiração. Onde a receptividade de quem está desenvolvendo o ato criativo não se confunda com passividade, é uma espera iluminada que exige um alto grau de atenção; é estar em sintonia e ao mesmo tempo alerta.

Os símbolos e os mitos representam o relacionamento entre a experiência consciente e a inconsciente, por serem formas que nascem da consciência do encontro, auxiliando-nos a obter um grau de consciência mais elevado. A criatividade como regressão a serviço do ego é o desligar-se do cotidiano em busca de um conteúdo psíquico inconsciente, onde passividade e receptividade liberam a pessoa das inibições e esforços desnecessários, liberando o impulso criativo, mas este processo não pressupõe criatividade como um produto de repouso, pois o modo como a inspiração se apresenta é geralmente em momentos de descanso e após trabalho intenso.....

Prof. Dr. José Fernando Fagundes de Azevedo



COMPORTAMENTO DE COMPRA:


A entrevista com Roger Blackwell retrata sobre o comportamento de compra do consumidor, no qual são abordadas as “forças sociais”, que segundo o entrevistado, não devem ser estudados em separado, pois de um lado estão as tendências demográficas, geográficas e econômicas e de outro os fatores individuais, estilo de vida, a personalidade, as atividades de cada um. Segundo Roger, são os eventos sociais que mais influenciam nas mudanças de comportamento de compra. Falando sobre as forças sociais, elas atuam diretamente sobre o consumidor, quer dizer, se o consumidor tem uma determinada prioridade de gastos na família, com crianças, por exemplo, é provável que direcione seu consumo para produtos de menor qualidade e preço mais baixo. Assim como, se estes consumidores possuírem um ganho na renda, ou seja, seu valor líquido (dinheiro no bolso) aumenta seu “estado de espírito” modifica e se predispõe a consumir mais.

Sobre o relacionamento entre fornecedor e cliente, segundo o entrevistado, “o segredo é pensar como o consumidor”.Para chegar a isso, são utilizadas várias técnicas, como pesquisas e o focus groups, para chegarem ao nível de contato íntimo com a mente do consumidor. As empresas já enxergaram isso, e estão atuando mais nos pontos de venda, analisando o mercado por segmentos, Para identificar qual segmento prefere um determinado produto e qual segmento é um consumidor em potencial, podendo assim identificar os 20 % do mercado que compram 80 % dos produtos, mantendo-se assim informados e poderem elaborar suas estratégias de marketing. Também são citados na entrevista as 6 etapas do processo de decisão do consumidor, que vai desde o reconhecimento pelo consumidor de sua necessidade, passando pela coleta de informações, avaliação das opções disponíveis no mercado, a compra do produto, o uso do produto e o potencial de desinvestimento. Todas as etapas são importantes para a análise de marketing.O comportamento do consumidor tem como regra fundamental a “inércia”, quer dizer, as pessoas só vão adotar um novo produto se sentirem necessidade. Por isso, é preciso estudar os consumidores para detectar suas necessidades insatisfeitas e daí criar produtos para elas. As exigências dos consumidores aumentam incessantemente. Não basta oferecer-lhes bons produtos a preços razoáveis, também procuram valor e serviços.Para estratégias de marca e de fidelização de clientes, o entrevistado diz que as mais eficazes são as que apontam o foco no valor do cliente de longo prazo, e que para manter os clientes já existentes é mais barato do que atrair novos. O preço mais baixo não é o fator de maior importância na atração de clientes, e sim que estejam numa faixa razoável.

27/06/2007
Jorge Silva
Designer/Consultor



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Design, Management, Strategy.

A inovação tecnológica surge como importante instrumento para o crescimento das empresas e para a melhoria da competitividade. Para tanto um novo modelo de gestão se tornara necessário. A empresa que incorporara esses preceitos terá que exercitar novas relações de trabalho, pois a capacidade inovadora decorre fundamentalmente do conhecimento.
As empresas de calçados brasileiras, por sua vez, com raras exceções, não desenvolveram, ao longo do processo de industrialização, capacitação inovadora própria, o que as limita atualmente em termos de aquisição, absorção, transferência e capacitação tecnológica. O desafio de superação, portanto, está nas empresas em internalizar a inovação técnica e a capacitação como atividades empresariais permanentes.
Para atender aos novos desafios da competitividade global e da inovação tecnológica é necessário um novo profissional. Para esse novo contexto destaca a necessidade da profissionalização das atividades de gestão tecnológica na empresa e da necessidade de formar e treinar recursos humanos capazes de executar tarefas abrangidas por esse conceito. Um dos problemas que atingem grande parte das empresas atualmente é que algumas falham ao investir em um bom design. Algumas delas confundem design com estilo e pensam que design é a maneira de fabricar um produto, acrescentando-lhe uma embalagem atraente.
No projeto de lei n. 3.515, de 1989, constava que “a profissão de designer é caracterizada pelo desempenho de atividades especializadas de caráter técnico-científico, criativo e artístico, visando à concepção e ao desenvolvimento de projetos e mensagens visuais. Em design, projeto é o meio em que o profissional, equacionando de forma sistêmica dados de natureza ergonômica, tecnológica, econômica, social, cultural e estética, responde concreta e racionalmente às necessidades humanas. Os projetos elaborados por designers são aptos à seriação ou industrialização que estabeleça relação com o ser humano, no aspecto de uso ou de percepção, de modo a atender necessidades materiais e de informação visual”.
Portanto é necessário entender que introduzir a cultura de design numa empresa é muito mais que admitir um designer na mesma, criar um departamento ou contratar um designer externo. Deve-se enfatizar a idéia da multidisciplinaridade; sendo preciso pensar na coordenação de tarefas, no processo e na seqüência das decisões. Gestão do design.

29/12/2007
Jorge Silva
Designer/Consultor

Areias do Tempo

Explorando a idéia da existência como algo transitório em seu último trabalho, Lee Mingwei (artista Chinês) juntou 10 toneladas de areia em Londres na Galeria Albion no lado sul do rio Tâmisa, e recriou Guernica, a obra de Picasso. Essa criação massiva inspirada nos momentos tranqüilos nos Andes permanecerá intacta somente por uma semana. No último dia, os visitantes caminharão sobre a obra que então será varrida cerimoniosamente.
Dito pelo artista “A idéia central de minha obra é sobre a instabilidade. As coisas mudam e seguem adiante; eu quero que as pessoas vejam que há esperança depois da destruição”.
Parafraseando o autor, não só venho acompanhado como sentido os efeitos deste momento que vem passando o sector de calçados, na nossa região. Vejo movimentos de todas as ordens, sejam reuniões sectorias, políticas e até contratação de consultorias, que considero todas válidas. Mais observo e acho, que não entendemos o que esta acontecendo, Voltando no tempo encontramos um sector, se não todo, mais na sua maioria montado e baseado em um processo de prestação de mão de obra e tecnológica para exportação de calçados para o USA. Sendo que todo o processo de criação e comercialização era imposto pelo cliente contratante, e nos restando por competência à confecção dos produtos.
Ai que na minha modesta opinião esta o nosso “problema”, que um dia foi solução, hoje é o problema. Conhecendo nossas indústrias, sabemos que existem empresas que estão aumentando suas vendas e estão muito bem. Estas empresas mudaram seu perfil e investiram em mercados e centros de desenvolvimentos, usando novas metodologias para criação de novos produtos, que associam um conhecimento profundo ao mercado em que, se quer atender “perfil de consumidor e suas características” junto com um trabalho em Feiras Internacionais com marca própria ou join ventures.
Por tanto o que me preocupa é o que leio e tenho ouvido. Nada adianta se tivermos um dólar compensador se não tivermos mercado, pois para quem ainda não sabe mais ou menos 75% do mercado de calçados para USA esta sendo produzido pelos Chineses com migração para paises como Índia e outros. Onde muitos desses pares eram produzidos por nós e não voltam mais, e se novamente olharmos para o passado e lembrarmos como ficaram as indústrias de calçados na Espanha e Itália, quando estas produções foram transferidas para o sector Brasileiro e outros. E quais foram às saídas que eles acharam como solução?
Investimento em Gestão do Design e Mercados, com profundas mudanças na metodologia de desenvolvimento e uma aproximação maior das Instituições que geram conhecimento como a Feevale onde tem o primeiro Centro Design de Calçados da América Latina e que é ignorado pela maioria das empresas. Talvez venhamos saber que após todo o trabalho, os mercados que nos restam, estejam havidos as mudanças de uma sociedade contemporânea e que tem informação e comportamentos distintos e mais as suas questões culturais e ambientais, portanto com necessidade de ser estuda para podermos estar em sintonia com as suas demandas seja da ordem estética, forma e função.
Quero dizer também que já passou o tempo de estarmos pagando verdadeiras fortunas por projetos que apenas contemplam apresentação de pesquisas de ”tendências”. E que na verdade o que nos falta e transformar estas informações em novos produtos, abrindo espaço dentro das empresas para criação e inovação, e isto passa pela valorização dos profissionais com formação e talento para este novo momento. Unindo P&D “pesquisa e desenvolvimento com inovação voltada para os nichos previamente definidos” talvez tenhamos alguma oportunidade.
E para nós, resta, entender que vivemos em um mundo onde os mercados estão em evolução permanente e não podemos ficar aqui no Vale, esperando as coisas acontecerem ou que o mercado venha até nós.
Para finalizar pegando o gancho sobre o trabalho de Lee Mingwei, onde o conceito tem diversas palavras que podemos trabalhar e analisar “transitório, instabilidade, destruição e esperança”.

20/10/2007
Jorge Silva
Designer/Consultor

A Maior Revolução da Rede já não é Tecnológica, mas de Comportamento...

...O contraste entre a psicologia individual e a psicologia social ou de grupo... perde grande parte de sua nitidez quando examinado mais de perto.
É verdade que a psicologia individual relaciona-se com o homem tomado individualmente e explora os caminhos pelos quais ele busca encontrar satisfação para seus impulsos instituais; contudo, apenas raramente e sob certas condições excepcionais, a psicologia individual se acha em posição de desprezar as relações desse indivíduo com os outros.
As relações de um indivíduo com os pais, com os irmãos e irmãs, com o objeto de seu amor e com..., na realidade, todas as relações que até o presente constituíram o principal tema da pesquisa psicanalítica, podem reivindicar serem consideradas como fenômenos sociais... (
Psicologia das Massas e a Análise do eu, Sigmund Freud)
Pois falado de fenômenos sociais, você já se imaginou dentro de um matrix? Isso mesmo, um mundo virtual onde você pode ter uma segunda vida, ser outra pessoa fisicamente, fazer compras, conhecer pessoas, lugares, paquerar, e tudo (ou quase tudo) que você faz na vida real. Com o
Second Life isto é possível! Pra você ter idéia dá pra fazer quase tudo mesmo, inclusive saltar de pára-quedas e andar de Jet ski. Claro, é bom que você seja rico no jogo para isso, afinal neste mundo virtual também há uma moeda virtual e uma economia própria, como no mundo real.
A
agência de notícias Reuters criou um centro virtual de notícias para o Second Life, com direito a avatares (em informática, avatar é a representação gráfica de um utilizador em realidade virtual) de jornalistas reais. O mundo virtual é levado tão à sério que já recebeu representações tridimensionais de marcas listadas na Fortune 500, como Coca-Cola e Wells Fargo & Co. já que arquitetos, autores e músicos recriam ambientes reais em pleno mundo virtual. A varejista Americana American Apparel criou uma linha de roupas para que os avatares do Second Life representem seus personagens no mundo online. Músicos como Duran Duran e Suzanne Vega fizeram concertos virtuais no Second Life.... (agências internacionais)
Mais vamos enfrente já esta em teste, outro projeto de nome Everyscape (
http://www.everyscape.com/), onde esta sendo testada uma interação virtual, que talvez, seja o futuro da internet. Que nada mais é que a possibilidade do internauta virtualmente interagir, ou seja, passear pela cidade, visitar museus, assistir um show ir a teatro fazer compras virtualmente em qualquer parte do mundo onde esteja disponível a ferramenta. Não é preciso fazer um esforço grande para imaginar que nos próximos anos, as coisas em todo mundo estarão mais complicadas do que já estão, pegar um avião vai estar mais difícil andar de automóvel também etc.
Mais e ai? Pois é, sabe no que estou pensando? Estou aqui como profissional e atento aos mercados, imaginando a possibilidade de produtos para este novo mundo, como e que ferramenta, utilizaremos para diagnosticar as necessidades deste público alvo. E através desta desenvolver novos produtos que atendam a este publico específico. Como se sabe para um bom briefing nada melhor que uma boa análise comportamental, desassociando o indivíduo do macro para micro grupo que faz parte. E ai que esta o problema, como o mundo que estamos falando é virtual e nova vida escolhida também, como chegaremos ao indivíduo real.
Note como e cada vez mais, precisamos estar em acordo com as novas convenções quase diárias, de um mundo moderno cada vez mais ágil e sedento de novidades. É impensável hoje para uma empresa que esta no mercado, esperar para fazer um novo desenvolvimento baseado em produtos prontos que já estão com o “concorrente” e quando os mesmos já estiverem à disposição para uso publico consumidor. Precisamos sim de empresas que comecem a acreditar, que sem a pesquisa de novos mercados e com ferramentas adequadas para identificação de novos nichos mercadológicos, baseado no comportamento do consumidor, não vão conseguir chagar lá. Daí vem à necessidade da empresa criar ou abrir as portas para a nova visão empresarial, e que só tecnologia industrial na é o suficiente, necessitamos gerar a informação, para daí construirmos e geramos novos produtos com tecnologia de produção e com o valor que o mercado realmente procura e necessita. Pois para quem ainda não sabe a revolução industrial acontece no século passado XX.
Com certeza
Sigmund Freud estaria de cabelos em pé, se os tivesse. Baseado é lógico na minha interpretação da sua teoria.

20 /09/ 2007
Jorge Silva